Cola cum Fróis
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Pa-ssou
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
O lado B de 2013
#1 Em pleno carnaval, no dia em que sua escola de samba entraria na avenida mais tarde, morreu o compositor Xixa. Além de ajudar a fundar a Leandro de Itaquera, Xixa; compositor de diversos sambas da escola, participa da autoria do samba que pra mim é um dos maiores da escola da Zona Leste: Vale Ouro, Meu Brasil, Minha Terra, Meu tesouro. A letra conta muito bem a história do ciclo do ouro no Brasil, num carnaval em que as escolas contavam todas a história de nosso país, que fazia 500 anos. Puxado por Eliana de Lima e sustentado pela Majestosa bateria, o samba carrega um melodia muito gostosa. Traz de volta os bons tempos da Leandro. O desfile de 2000 lhes rendeu um quinto lugar.
#2 Pegando todo mundo de surpresa, em março, vem a notícia da morte de Chorão. Vocalista do Charlie Brown Jr, ele e toda banda marcaram minha vida como os principais representantes da juventude de minha época. Charlie Brown fazia algo único, conquistar todo o público mais jovem. Desde a galera mais pobre, aos playboys. Dos funkeiros aos roqueiros. Geral! É a única unanimidade musical que eu conheci entre o pessoal da minha idade. Chorão tornou-se o símbolo disso. E com méritos, pois tinha uma interpretação muito boa e um talento para escrever melhor ainda. Ele era do rock, mas cantava reggae, curtia um samba e também mandava bem no rap. Era sincero em suas letras. E n'O Preço, essa sinceridade fica explícita. Pra mim, uma das maiores músicas da banda. E também a que não sai da memória.
#3 No mesmo mês em que morreu Chorão, falece também Emílio Santiago. "A melhor voz do Brasil" - sem precisar de nenhum reality show televisivo - imortalizou canções de diversos compositores brasileiros. Numa época de grandes cantores, Emílio fora talvez um dos últimos intérpretes marcantes na música nacional. Emprestou sua voz a clássicos da MPB, mas o negão se dava mesmo com o samba. Entre as músicas memoráveis interpretadas por ele, Saigon e Verdade Chinesa foram as que me marcaram muito. Espero agora explorar mais esse universo cantado por Santiago.
#4 Outro cara que eu necessito explorar sua obra, é Paulo Vanzolini. Sambista também, compositor de primeira qualidade, paulista que se tornou símbolo do samba na cidade do trabalho. Famoso por seus sambas eruditos, Vanzolini nasceu e morreu em Sampa. Sua obra é a cara da cidade. Saiu há tempos um filme sobre ele. Ainda não vi, mas com certeza fará parte da lista de filmes que irei ver em 2014.
#5 A morte no meio da música que chocou o país esse ano foi a do Mc Daleste, muito mais pela forma como ocorreu do que pelo que ele representava. Moleque da Zona Leste de Sampa, que cresceu em quebrada, junto ao crime e a violência; e escolheu o caminho do funk como trabalho. Começou cantando o que via, o que gostava. Como um cronista da favela. Por meio da batida eletrônica swingada do funk ele descreveu onde morava. Seu bairro. Sua cidade. Sua quebrada. E a dos outros também. Aos poucos, foi mudando. Passou a exaltar o luxo, o dinheiro e as mulheres. Passou a cantar o sonho de todo favelado. Passou pro funk ostentação. E no auge de sua carreira foi morto em cima do palco, de braços abertos, com o microfone na mão. Sem direito de defesa. Literalmente, morreu cantando. Na frente de seu público. Mas suas músicas, que há milianos chegavam até meu celular por bluetooth, ficarão pra sempre na minha memória como trilha sonora daqueles rolês de bike que não voltam mais.
#7 Nem seis meses após a morte de Chorão, e pouco tempo depois de remontar outra banda com os antigos companheiros de Charlie Brown, chamada A Banca; Champignon, antigo baixista que tinha assumido os vocais, também morreu. A banda Charlie Brown marcou minha vida desde pirralho até agora. Desde a época lá da Malhação até o Música Popular Caiçara. E Champignon era mais um integrante da banda unanimidade que se foi. Era mais um que não usava sapato. Era mais um.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Vergonhão 2013
No entanto, o belo ano esportivo do Brasil como um todo foi manchado no final dele. Não dentro de quadra, de campo ou de pistas. Não. Foi manchado dentro de um tribunal. Outra vez. O fatídico Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que juntamente com a lastimável Confederação Brasileira de Futebol (CBF), conseguiram rebaixar um time que jogou o campeonato brasileiro suficientemente bem para não ser rebaixado à série B, e que porém irá disputá-la em 2014. E, no lugar desse time que fez campanha para ficar na primeira divisão, salvou um clube que não mereceu - devido a sua classificação ruim na tabela final - permanecer na elite do futebol brasileiro.
O time que caiu mas não deveria é a Portuguesa (sim, sempre a Portuguesa!). E o time que caiu, mas ficou é o Fluminense (sim, o FluminenCe... rs). A Lusa, na última rodada, já praticamente sem chances de ser rebaixada, utilizou um jogador - por cerca de 10/15 minutos apenas - que estaria impedido de jogar. O jogador teria tomado uma suspensão, e não deveria estar em campo, mas por erro de comunicação (sabe-se lá de quem) acabou participando de um jogo que nada valia. Estranho, não? Mais estranho ainda é punir com o rebaixamento um clube por uma bobagem como essa que nem ao menos interferiu no resultado do jogo, quanto mais do campeonato. Um julgamento totalmente desproporcional que, claro, gerou polêmica.
Enfim, o que fica de toda essa história é que o cenário nacional de futebol necessita urgentemente de mudanças. Dos outros esportes não sei, provavelmente precisem também; mas o futebol (talvez por ser o esporte do povo e da mídia) é o que fica mais evidente. Novos ares foram dados a CBF recentemente, mas que na prática pouco se alterou. Cria-se, há tempos, uma espécie de máfia do futebol, conservadora, que não toma medidas que deveriam ser tomadas. Quem acompanha o futebol sabe, e também torna-se cético quanto às mudanças. O Campeonato Brasileiro em pontos corridos é um dos pontos que precisa ser revisto, por exemplo. Extenso, torna-se chato, com uma quantidade desnecessária de jogos; uma espécie de cópia ao modelo europeu, que talvez por interesse de empresários que lucram com isso, não muda. Agora então, a Copa do Brasil também fora "engordada"; absurdamente os clubes que disputaram a Libertadores puderam entrar nela também. Isso a desvaloriza. Sem contar os campeonatos estaduais que vem sendo minimizados a pré-temporadas, tendo sua relevância minimizada pelos dirigentes dos clubes. A lista é enorme! Assim, descontentes também, sem direito a férias ou descanso, os jogadores se uniram por melhores condições e fundaram o Bom Senso FC. Longe deles serem o ideal para a mudança que tem de ocorrer no esporte nacional, mas é um indicativo extremamente forte de que "do jeito que a coisa tá, num pode ficá".
Quem perde com tudo isso é, sobretudo, o público esportivo; que cada vez mais vai se afastando de uma paixão por descordar (e desconfiar) do que ocorre na parte interna. É o meu caso. Infelizmente.
E olha que eu nem falei da FIFA, hein? rs
sábado, 26 de outubro de 2013
Outubrite
Passou setembro, veio outubro; e o bagui ainda tá osso!
Sigo me revezando de uma casinha pra outra, esquecendo cueca numa, chinelo noutra, carregador de celular, caderno de escola... Já viu, né?
E nesse último final de semana do mês veio o auge da maré ruim: o ENEM. Adorei fazer a prova no ano passado, mesmo estando no segundo ano, e sem estudar, eu me saí até que bem. Dava pra entrar suave em vários cursos de humanas numas federais lá do nordeste. Aí neste ano, que eu tô no terceirão e estudando que nem um puto: minha inscriçao não confirma. Perdi a prova por alguma confusão na inscrição, na confirmação, nos dados, sei lá eu... Foda-se. Agora já foi. Só acho que daqui não piora mais, né? rs (assim que escrevi isso fui picado por um pernilongo bem no dedinho do pé, kkkk)
Enfim, o ano tá acabando, o ciclo tá se fechando. E eu ainda tô postando menos que gostaria aqui. Cada vez mais com vontade de me mudar de Pinda, de estudar jornalismo, de ganhar o mundo, de mandar a física e a química pra putaqueolpariu! Mas enquanto não posso, vou levando... Levando do jeito que dá, com aquele samba do Martinho na cabeça: "que a vida vai melhorar".
sábado, 21 de setembro de 2013
A(des)gosto
Este ano, já não bastasse o ritmo que eu tô de estudar manhã, tarde e noite; minha querida mãe vendeu a casinha que a gente morava. Justo em agosto.
Não mudei pra outra cidade, outro lugar, não. Mudei pra rua de trás. Mas com um detalhe: a casa tinha que ser inteirinha reformada. Sala virando quarto, cozinha virando lavanderia, banheiro no lugar da sala... mudou tudo. Aliás, estamos em setembro, e ainda tão subindo parede lá. Pra não parar os estudos nesse (quase) final de ano, fui pra hotel e finalmente pra casa do papai - do outro lado da cidade. Detalhe é que aqui não tem internet - a não ser do celular - , nem computador
Beleza, novas experiências, pá... Fazer o que? Até aí tudo bem, mas não bastando isso tudo, fiquei bem doente do fim de agosto até o começo de setembro. Aí fodeu todos meus planos de postar todo mês aqui (foi mal, pra quem acompanha).
Agora é matéria atrasada, sem meu computador, cheio de livro pra ler, e uma gripe que vai e volta. Mas tô aqui, firme e forte, completando um ano de blog. Vou seguir postando aqui sim, religiosamente... (ou seja, só de domingo, hahaha). Quando der, bater uma inspiração ou eu tiver sem porra nenhuma pra fazer (o que ultimamente tem sido beeeem difícil), eu venho cá escrever. Nem que seja só pra eu ler depois, e recordar.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Leite Derramado
Acostumado com suas brilhantes letras de música, fui ler um romance seu. E Francisco Buarque de Hollanda nada me decepcionou. Naturalmente já esperava bastante do livro, que realmente é muito bom. De uma linha quase que machadiana, traça-se um panorama crítico da história dos últimos 100 anos ocorrida no Rio de Janeiro.
A narração da obra é feita em primeira pessoa, por Eulálio Montenegro d'Assumpção, - um velhinho centenário e decadente. Eulálio, conta suas memórias em um leito de hospital. Já bastante debilitado, muitas vezes se confunde nas histórias contadas; trocando nomes, datas, lugares... A narrativa é totalmente "embaralhada". Como se o velhinho fosse relembrando sua vida aos poucos, de modo não-linear. E é assim como o próprio Eulálio conta suas histórias e planos para outra pessoa daquele quarto de hospital. O efeito gerado é realmente de um velho confuso e reclamão.

É narrada então a trajetória da família de Eulálio, que fora muito rica e influente na capital brasileira do século XIX, e que agora passou a viver numa favela carioca. Essa decadência é observada de maneira clara, de geração para geração. A família d'Assumpção foi se estendendo de maneira peculiar, cada vez mais pobre. Eulálio, que fora filho de um importante senador do início da república do Brasil, termina seus dias num hospital público e (obviamente) mal cuidado.
Apesar de racista, preconceituoso, machista, e detentor de outros predicados mais; consegui compreender a visão de Eulálio. Entender inclusive, sua desilusão amorosa por Matilde, único amor. Por fim, o idoso morre. De maneira triste. Como um copo de leite ao chão. Quase que no anonimato. Apenas junto de sua família - mesmo decadente - e das enfermeiras do hospital.
A obra é mais uma crítica (principalmente) às elites desde a época do Brasil imperial. Feita de maneira brilhante, tanto na forma quanto nas palavras, Chico conta tudo isso em poucas páginas de curtos capítulos. Livro gostoso, sem parágrafos, com um boa história e para se refletir a vida.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
A melhor das Copas das Confederações



sábado, 15 de junho de 2013
Protestos (não só) em São Paulo
Mesmo não morando em Sampa, conheço muitíssimo bem o transporte público de lá. Já perdi compromisso devido ao trânsito, já fiquei pra fora do metrô por dar mais de meia-noite e já peguei condução superlotada. Lembro-me de um dia que fui comprar um lanche num terminal da cidade, e faltaram algumas moedas. Pensei: "porra, se não fosse a grana do busão dava pra comprar..." Me contentei com uns pãozinhos de queijo. Voltei pra casa pensando: "será que vale mesmo três reais esse serviço?". Não vale!
Não vale porque é muito ruim. Quem utiliza diariamente o transporte público não vê a hora de juntar sua graninha e dar entrada num carro. Por isso a cidade pára! A equação é simples: transporte público de baixa qualidade + política de incentivo a compra de carros novos = congestionamento. Muito carro aonde não cabe, e às vezes não precisa. Aí vem neguin reclamar de gente que tá na rua... Ah, mano... Individualista é foda.
Sou totalmente à favor ao povo ir pra rua. Ao povo protestar. Ao povo manifestar sua opinião, mesmo que contrária a minha. Independentemente de polícia, mídia ou governo!
Cada um é livre né? Não é o que parece. De um lado policial trata manifestante que nem bandido. Do outro a mídia tenta fazer a população acreditar que eles realmente são bandidos. E de cima, o governador vai à mídia apoiar a ação da polícia militar. O pior é que tem gente que cai nessaí...

Vendo tudo isso, e revoltado com o jornalismo que é praticado por grandes veículos de comunicação daqui do Brasil, deparei-me com este artigo da Folha de S. Paulo, datado em 13/06/2013, na seção Tendências/Debates. Esse mesmo jornal, - que por ironia do destino teve uma repórter atingida por uma bala de borracha partida dum policial - têm deixado a entender que apoia tais medidas violentas tomadas pela polícia estadual. A Folha, no entanto, permitiu a publicação do artigo feito por líderes do MPL (Movimento Passe Livre), e, ao lê-lo, traduziu bem minha opinião à respeito do assunto. Bem argumentado, ele explica o porquê de não ser questão de só R$ 0,20.
Confira o texto abaixo, na íntegra:
"O modelo de transporte coletivo baseado em concessões para exploração privada e cobrança de tarifa está esgotado. E continuará em crise enquanto o deslocamento urbano seguir a lógica da mercadoria, oposta à noção de direito fundamental para todas e todos.
Essa lógica, cujo norte é o lucro, leva as empresas, com a conivência do poder público, a aumentar repetidamente as tarifas. O aumento faz com que mais usuários do sistema deixem de usá-lo, e, com menos passageiros, as empresas aplicam novos reajustes.
Isso é uma violência contra a maior parte da população, que como evidencia a matéria publicada ontem pelo portal UOL, chega a deixar de se alimentar para pagar a passagem. Calcula-se que são 37 milhões de brasileiros excluídos do sistema de transporte por não ter como pagar. Esse número, já defasado, não surgiu do nada: de 20 em 20 centavos, o transporte se tornou, de acordo com o IBGE, o terceiro maior gasto da família brasileira, retirando da população o direito de se locomover.
População que se desloca na maioria das vezes para trabalhar e que, no entanto, paga quase sozinha essa conta, sem a contribuição dos setores que verdadeiramente se beneficiam dos deslocamentos. Por isso defendemos a tarifa zero, que nada mais é do que uma forma indireta de bancar os custos do sistema, dividindo a conta entre todos, já que todos são beneficiados por ele.
Esse é o contexto que fez surgir o Movimento Passe Livre em diversas cidades do Brasil. Por isso há anos estamos empenhando lutas por melhorias e por outro paradigma de transporte coletivo. Neste momento, em que nos manifestamos em São Paulo pela revogação do aumento nas passagens, milhares protestam no Rio de Janeiro, além de Goiânia, onde a luta obteve vitória, assim como venceram os manifestantes de Porto Alegre há dois meses.
O impacto violento do aumento no bolso da população faz as manifestações extrapolarem os limites do próprio movimento. E as ações violentas da Polícia Militar, acirrando os ânimos e provocando os manifestantes, levaram os protestos a se transformar em uma revolta popular.
O prefeito Fernando Haddad, direto de Paris, ao lado do governador Geraldo Alckmin, exige que o movimento assuma uma responsabilidade que não nos cabe. Não somos nós os que assinam os contratos e determinamos os custos do transporte repassados aos mais pobres. Não somos nós que afirmamos que o aumento está abaixo da inflação sem considerar que, de 1994 para cá, com uma inflação acumulada em 332%, a tarifa deveria custar R$ 2,16 e o metrô, R$ 2,59.
Além disso, perguntamos: e os salários da maior parte da população, acompanharam a inflação?
A discrepância entre o custo do sistema e o quanto, como e quando se cobra por ele evidenciam que as decisões devem estar no campo político, não técnico. É uma questão de escolha: se nossa sociedade decidir que sim, o transporte é um direito e deve estar disponível a todos, sem distinção ou tarifa, então ela achará meios para tal. Isso parcialmente foi feito com a saúde e a educação. Mas sem transporte público, o cidadão vê seu acesso a essas áreas fundamentais limitado. Alguém acharia certo um aluno pagar uma tarifa qualquer antes de entrar em sala de aula? Ou para ser atendido em um posto de saúde?
Haddad não pode fugir de sua responsabilidade e se esconder atrás do bilhete mensal, proposta que beneficiará poucos usuários e aumentará em mais de 50% o subsídio que poderia ser revertido para reduzir a tarifa.
A demanda popular imediata é a revogação do aumento, e é nesses termos que qualquer diálogo deve ser estabelecido. A população já conquistou a revogação do aumento da tarifa em Natal, Porto Alegre e Goiânia. Falta São Paulo."
domingo, 26 de maio de 2013
Sim, a Cultura ganhou!
Cortejo que ocorreu pelas ruas do centro.

domingo, 28 de abril de 2013
Til... Til... Til...
domingo, 21 de abril de 2013
Tem bagunça!
Assim que acordei hoje...
Levantei da cama já tropeçando em livros,
derrubando cadernos.
Aliás, cadernos e livros é o que não faltam agora.
Espalhados dentre a estante,
a mesinha,
o chão,
e até em cima do dvd.
Tem prato aqui do lado,
copo na janela,
e muita... muita roupa perdida no quarto.
O computador dormiu ligado.
Tem musicas pausadas no meio:
vai de KRS One à Jamelão.
Tem um vídeo de 40 min pra ver,
e um filme que nem comecei.
Uma pá de aba do navegador aberta:
site do Senado,
da Carta Maior,
e uma reportagem do Estadão...
Não comecei a ler nenhum deles.
Skype no ausente.
Fora o livro do Chico Buarque que tá em cima da cama,
Pronto pra sair do segundo capítulo.
Ah, acabei de lembrar o porquê de toda zona!
Tenho que fazer tarefa, fazer trabalho...
Mas onde é que eu deixei minha apostila do cursinho mesmo?
segunda-feira, 1 de abril de 2013
1º de Abril de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Meu Balanço do Carnaval 2013
Carnaval esse que criou certa expectativa, mas que o público em geral dava-o como previsível, e com resultado (antes mesmo dos desfiles) semelhante ao dos últimos anos.
As escolas desfilaram. E muito bem. TODAS passaram legal. Do especial ao acesso. Um nível de longe, superior ao do ano passado. Acho que enredos e sambas variaram entre bons e ruins. Já as escolas, individualmente, conseguiram elevar um nível entre a mescla de empolgação e brilho. Claro que o saldo é positivo!

Irreverente abre-alas da Acadêmicos do Tucuruvi
Destaques:
O grande destaque pra mim, em termos de desfile completo, foi a Tucuruvi. O Zaca ganhou minha simpatia com esse tema, e veio muito bonita. Simples, alegre, animada. Um desfilaço, com tudo que precisava. Dragões da Real surpreendeu-me no primeiro dia. O samba deu certo, e a escola estava muito quente. Daniel Collête contribuiu bastante pra isso. E o terceiro maior destaque do ano pra mim, fica com a Águia de Ouro, que tinha o melhor samba, e uma das mais bem executadas batucadas da cidade. O desfile foi excelente. O enredo deu certo. O horário de desfile só ajudou. A comunidade passou leve, e muito pra cima. Vale incluir também a correta apresentação da Terceiro Milênio, no Grupo de Acesso, que desfilou como "gente grande".
Foi sim um carnaval de vários erros, mas de um acerto no geral. Acerto na qualidade, na alegria que o samba carrega. Sendo agora um pouco mais técnico, digo que o melhor visual do carnaval foi da Rosas de Ouro. Por sua vez, em termos de dança, acredito que ninguém tenha superado Mocidade Alegre. E por fim, no canto, Águia de Ouro brilhou mais do que as outras. Coincidência ou não, eis aí o nome das três primeiras colocadas do carnaval.
Parabéns ao título da Mocidade Alegre. Belo desfile.
Sobre o julgamento, digo que não sou à favor das notas decimais. Tira-se muito da pontuação técnica, e esvazia por consequência o julgamento do jurado. Se quiser discutir melhor o assunto, chama nos coments. Neste post, só apontei que não concordo com a forma julgada. E essa forma acarretou notas muito altas este ano. A apuração toda praticamente variou de 9,7 à 10. No mínimo para ser revisto, não? Fora os descartes, que também não os acho necessário.

Encerramento do desfile da Águia de Ouro
Mas o ponto principal que eu queria dizer aqui, foi a forma como julgaram os quesitos, principalmente samba-enredo. Uma chuva de 10. Nos outros quesitos eu até entendo alguns 10, o jurado pode não ter visto o que eu vi, a escola compensou ao longo da apresentação, e blá-blá-blá... Mas em samba, não concordo mesmo. Olhem essas obras! Algumas de muitíssimo bom gosto, outras nem tanto. E isso deveria sim fazer a diferença. Um samba bom não pode se equiparar, em momento algum, a um samba ruim. Se não acaba o diferencial de determinada escola que tenha uma forte ala de compositores. Samba-enredo deveria ser julgado como obra, não como música adequada ou não ao tema do desfile. Já até saíram as justificativas, mas eu não as li por completo. E se eu fosse ler, não iria tirar minha dúvida sobre o porquê de praticamente todas as escolas levarem o 10, uma vez que as notas máximas não precisam de justificativa.
O resultado geral, foi pra alguns surpreendente. Pra outros justíssimo. Eu, não concordei com a ordem; assim como não concordei ano passado, e não concordei ano retrasado, e não vou concordar em 2014. É ponto de vista. Eu assisti de um lugar, vi um carnaval. O jurado, da cabine viu outro. De outra arquibancada, o ponto de vista também foi diferente do meu e do jurado. Agora quem assistiu da televisão, e quer dar opinião técnica nisso e naquilo... tsc,tsc

Os Esfarrapados fazendo (bastante) barulho, rs
O que importa é que carnaval é festa rapazeada. Mesmo que quando você deite pra descansar, depois de uma madrugada de pé, um bloco de carnaval te "convide" pra foliar na rua... hahaha. Alegria!
Ano que vem, nóiz tamo aê, bebendo de novo. Ouvindo mais samba. Virando madrugada. Tomando chuva... Aaaaaaah, este ano foi meu primeiro desfile, pelo meu Camisa Verde. E é fantástico. Recomendo aí pra quem tiver curiosidade. E sim, ano que vem estou lá novamente.
Na arquibancada, na avenida, na rua, ou jogado na calçada.
Independente de colocação da escola do coração, o importante é se divertir com certa responsabilidade... E fazer, com toda a certeza, que o seu próprio carnaval seja melhor do que o do ano passado. Todos os anos.
domingo, 10 de março de 2013
Não entendo novelas...
Ontem, assisti "por cima" o último capítulo de Lado a Lado. Não acompanhei a novela também. Mas sempre via algumas cenas "de relance". O que me atraía na novela, era ouvir daqui do quarto aquela trilha sonora de muito bom gosto. De Martinho da Vila, Noel Rosa, até um belíssimo samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense, que simplesmente era a abertura da novela. Fui aos poucos prestando atenção no contexto histórico da trama. Tratava-se de uma época interessante da história brasileira (logo após a abolição da escravatura/proclamação da república), e que não costuma ser muito citada. Deram um jeitinho de juntar vários acontecimentos relevantes da época, aliando-os ao personagem principal, interpretado por Lázaro Ramos.
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Parte do elenco
Além de bom enredo, trilha sonora, contexto histórico e um bom elenco; eu vi uma linha cenário/figurino muito bem realizada. Era sem dúvidas uma novela diferente! E não foi só eu que achei isso não. Ouvi, e li críticas à favor da trama. Sempre elogios feitos como se fossem sobre um bom filme. Porém isso não pareceu ser o bastante. Vi sempre também, a imprensa em cima, dizendo que não rendia audiência, que não estava dava ibope. E realmente, em termos de público, foi uma das piores novelas da Globo nos últimos anos. Aí que eu fiquei sem entender porra nenhuma. Quando a obra é relativamente boa, bem feita; não há retorno dos telespectadores. Mas quando botam uma Carminha qualquer, fazendo maldades feito uma bruxa de contos de fada, a audiência bate recordes!
Talvez o público de novelas não seja lá muito interessado em história. Ainda mais história do Brasil. Talvez a audiência toda foi pro Datena, já que a "realidade" sensacionalista rende ibope. Ou então essa Malhação deve estar tão chata, que no horário a tevê desligada não seria má ideia.

Casal protagonista
Como toda novela, o final é sempre "o mesmo". Casamento, morte, sorrisos e lágrimas! Não necessariamente nesta ordem. O que fica da trama, apesar dos pesares, é a mensagem de liberdade. Que muita coisa mudou nestes últimos 100 anos. Mas ainda há muito ainda por ser mudado. E brilhantemente, colocaram o samba-enredo de 1989 da Imperatriz para sintetizar esse assunto. O samba diz por si só. É completo, e acredito eu que é ainda mais famoso do que o hino da Proclamação da República. Só faltou sair do casamento lá, a bateria Swing da Leopoldina e geral cair no samba... Pensando bem, acho que daria briga pra ver quem ia puxar o microfone principal. rs
Enfim, não entendo novelas.
Ahhhhhh, e pra quem não ouviu o sambão da Imperatriz, ou quer ouvir novamente. Clicaí:
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
A Primeira Reportagem
Na semana seguinte, arrumando uns papéis, revistas e cadernos pelo quarto, me deparei com a conhecida capa dos livros da série Vaga-Lume. Quem diria, eu tinha um exemplar comigo... Talvez já o tivesse lido também. Mas não lembrava dessa história: A Primeira Reportagem.
O livro é curtinho, gostoso, e vai fácil em 1 semana. Eu enrolei para começar a leitura, tinha coisa pra resolver, fui adiando... adiando... até que peguei pra ler, e quando vi, já tinha lido. A narrativa é interessante, e se passa em São Paulo. Tem como protagonista um jovem, que inicia a carreira de jornalista e logo vive uma aventura. Há também outras personagens curiosas, que dão o contexto da história.
O único porém fica na linguagem empregada, um pouco incomum às crianças (pelo menos as de hoje). Mas o texto é tão feliz em seu enredo, que nos permite devorá-lo. Um roteiro bem construído, bem escrito. Méritos ao Sylvio Pereira. Um livro feito filme de suspense, mas com a magia das palavras.
Indicado não só às crianças. É também pra quem gosta de recordar a infância, e a simplicidade que ela é. Tal qual um livro de 96 páginas, repleto de imagens. Com aquele cheirinho particular de papel velho...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Vai Passar no Carnaval Paulista - Sábado
Abaixo as escolas desfilantes no sábado, dia 09:






