Cola cum Fróis

Escrevo pela necessidade de me livrar das palavras | @_dudufrois

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

#DesafioDia20

Segunda-feira com cara de segunda-feira. Acordei tarde, sem querer. Tenho que arrumar esse despertador. De resto, tamo aí seguindo em frente.

Começando agora com um poema do grandioso Solano Trindade, que aliás tenho um livro aqui em casa - esse ano eu leio ele todo. Salve descreve todo o peso dessa expressão tão forte em minha vida. Que ao mesmo tempo saúda o povo e o abençoa. Solano, poeta popular, exalta o próprio povo, os descendentes de escravo, a gente simples personificada na figura do negro velho. E manda um salve a quem "ama a vida sem medo da morte", e a quem "ama a liberdade sem medo de prisões e fuzilamento". Salve Solano!

África... Misteriosa África. Pela primeira vez vou postar um samba-enredo como música do dia. É o da Grande Rio de 1994, Os Santos que a África não Viu, que traz uma belíssima linha melódica. Um samba grande, mas encorpado, sem inchaço de palavras, completo. Já nos refrões o tamanho se inverte, ficam curtos e fáceis de memorizar; mas não de qualidade inferior. Quem deu voz a obra foi o conhecido Nêgo. A escola vinha naquele ano cantar as heranças que o continente africano trouxe ao Brasil, sobretudo na religião. A fé, as tradições, o trabalho, os costumes, toda a cultura negra enraizada lá na África e eminente até os dias atuais. E de corpo fechadíssimo, saravá!

Obs: não encontrei o vídeo do samba na gravação do cd daquele ano, apenas um compacto do desfile oficial, que talvez seja ainda melhor.

O filme visto hoje foi da série Cheech and Chong, Up in Smoke, por sugestão de amigos, rs. São dois hippies, no auge do movimento, lá nos Estados Unidos, que se conhecem de maneira inusitada e saem pelas estradas do país arranjando confusões, fazendo graça e fumando pra caralho. A dupla tem afinidade com a música, além, claro, da erva. Mostram um jeito meio alternativo de viver com bom humor, sempre com a polícia na cola. Passam por drogas, mulheres e música até o fim do longa. E têem na música, em um festival de rock, a redenção. Outra comédia leve, pra abrir a mente. Sair do que eu vinha assistindo. Agora eu volto pros filmes mais "cult", tá?

Tô escrevendo sobre os sambas desse ano de Sampa. Fiz do Especial. Farei do Acesso. Depois sobre os sambas do Rio de Janeiro. E posto. Não sei se nessa ordem. Mas quero jogar na rede minha opinião antes de começar a frequentar os ensaios técnicos e ver os sambas ao vivo. Se não eu mudo de opinião, e aí já viu, né?

Li hoje, na Ilustríssima de ontem, uma matéria sobre o aniversário de Sampa que vem aí. Um ano de 433 dias traz à público um resgate sobre os 400 anos que a cidade de São Paulo completou em 1954. Naquele tempo ocorreram as comemorações do IV Centenário que durariam mais de um ano: exatamente os 443 dias que dão nome à reportagem. Passeia-se pela política da época, pelos eventos comemorativos, pelos pontos turísticos/históricos da cidade e por algumas personalidades que fizeram parte do evento. Do teatro municipal ao campo de futebol, tudo foi bem relatado por Daniel Salles. Faltou, porém, dizer que o grande campeão do carnaval da época foi o meu Camisa Verde e Branco, recém fundando até então.

Cuidei do cachorro e do quintal. Eu sei, preciso ajudar mais... rs

Legal, consegui limitar meu tempo nas férias. Sem ironia. Legal mesmo. Sinto-me um pouco mais produtivo. Um pouco mais cansado também. Mas pode vir que eu dou conta.

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