
Mas para que a festa de encerramento ocorra tem que haver um início, certo? E o início da temporada foi daqueles... Das sete primeiras corridas do ano, foram sete ganhadores distintos. Havia ainda uma grande dúvida sobre quem poderia disputar o título no ano, não tinham pilotos favoritos. Tinham carros favoritos. Talvez a Ferrari, ou uma McLaren, ou então então a Red Bull quem sabe. E ainda havia quem corresse por fora. A dúvida estava no ar, porém a certeza que se tinha é que a primeira parte da temporada foi mesmo de arrepiar quem gosta do esporte.
Depois, nas outras seis corridas seguintes ainda houve uma inconstância nos vencedores, porém as equipes já despontavam em anunciar quem iria brigar pelo título, e eram exatamente as 3 equipes citadas acima. A partir de então, quem estivesse correndo melhor e alcançando melhores resultados seria favorecido naturalmente pelas escuderias. Foi então que se obteve como favoritos a temporada 2012 os nomes de Alonso, Vettel e Hamilton. São 3 grandes pilotos, que foram campeões recentemente e que, provavelmente o título do ano ficaria nas mãos de um deles. A briga permanecia dura.
Por fim nos últimos sete Grandes Prêmios restantes pode-se realmente ver quem iria levar essa taça. Incrivelmente o alemão Sebastian Vettel faturou 4 das 7 corridas, e ficando no pódio em 6. Era um salto para a vitória da temporada. Prestes a disputarem a última corrida do ano, Vettel era o grande favorito. O terceiro campeonato consecutivo estava a caminho. Hamilton havia ficado um pouco para trás. Alonso era o único a poder alcançá-lo. Mas era quase impossível, dependeria do erro do próprio alemão ou da sorte lançada para o GP. Essa sorte (ou erro) quase ocorreu. No início da corrida de Interlagos Vettel rodou, porém manteve-se na pista. E numa disputa emocionante com todo chove ou não chove que se tem direito, ele sagrou-se o campeão de 2012, com todos os méritos.

Foi sim uma belíssima temporada. Vettel correu mais do que todos, e por isso mereceu de fato o feito. Destaque também para Alonso, que alcançou resultados inesperados por muitos. Raikkonen em sua volta ás pistas também foi surpreendente, e é boa aposta para o próximo ano. Como novidade surgiram aí Maldonado, Pérez e Kobayashi. E como despedida de um dos maiores nomes de toda a Fórmula 1; provavelmente Michael Schumacher dará adeus (desta vez para sempre) à categoria.
Voltei a acompanhar as corridas num ano em que houve um grandíssimo número de ultrapassagens, e alguns acidentes (praticamente nenhum grave). A modalidade se mostrou bonita de se ver. Pena que não temos brasileiros a nível de brigar pelo título. Pena também que para deixar de assisti-la da televisão é preciso dinheiro semelhante a quem trabalha nas equipes de alto nível. Enquanto isso temos que aguentar o velho narrador da tv aberta.
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