
Começando pela revista, que já tem a sua quarta edição, e se
tornou uma bela forma de divulgação do carnaval paulistano ao vendê-la
juntamente com o disco. Outro ganho do nosso carnaval é fabricar o material
duplo, isto é, contendo escolas do grupo de especial e acesso. No geral o
material melhorou mesmo em relação ao de 2012, tendo esse ano uma revista mais
completa e gostosa do sambista ler. Fizeram bem em retirar a merda que fizeram
ano passado, ao ocupar as páginas da revista com a versão em inglês de cada
texto. Gostei muito também da homenagem feita a D. Edna e Zelão, que
infelizmente vieram a falecer neste ano. Outro ponto positivo deste ano é o
artigo escrito no final da edição por Fabio Cavicchio Parra, traçando uma bela
visão e análise sobre as Comissões de Frente que tanto mudaram em nosso
carnaval. A única ressalta a se fazer negativamente; é sobre o marketing exposto nas primeiras páginas,
dando a falsa impressão de que o Governo apoia e investe no seu carnaval da
melhor forma possível.
Sobre o CD eu digo que em geral foi muito bem gravado e mixado. A
tecnologia vem crescendo, e o carnaval acompanhando. O pequeno coral ao fundo
de cada samba também é agradável. Porém, ai porém; quiseram limitar de mais o
tempo de cada samba. Não há nem um aquecimento antes. É só o grito de guerra do
intérprete e pronto. Gostoso é ouvir aquele samba-exaltação antes de cada
faixa. São Paulo tinha essa característica nos discos anteriores, e isso vem se
perdendo. Não pode. Quem compra o CD não quer apenas ouvi-lo para o carnaval
2013. Quer ouvi-lo sempre, tê-lo de recordação. Esse esquenta antes do samba dá
singularidade a cada obra. Agora em questão de qualidade, também lamento este
ano. Tá certo que alguns temas escolhidos pelas agremiações nada contribuem
para um bom samba. E que algumas sinopses escritas pelos carnavalescos só
pioram a situação do compositor. Mas não é pra tanto. Os sambas parecem
obedecer uma tendência de serem cada vez mais uniformes, meio que seguindo um
modelo de samba nota 10. E o pior é que no fim muitos destes sambas alcançam a
nota máxima, devido ao mal critério atribuído pelo jurado encarregado ou pela
forma que lhe orientam a julgá-los. Ano passado a coisa não era muito
diferente. Entretanto se você for ouvir o disco dos sambas de enredo de 5 ou 10
anos atrás já nota-se uma diferença legal. Talvez seja a tendência da vez.
Resta-nos esperar a cada ano por um samba que salve a safra. E isso vem
acontecendo sempre. Ah... senti uma pegada mais fraca das baterias em algumas
escolas também. Acho que se pode brincar bem mais do que apenas entrar diretão
com o samba.

Enfim iremos falar de escola por escola. Revista e CD.
Mocidade Alegre: A faixa começa lindamente com a homenagem
da presidente Solange à Seu Beto, baluarte da escola e compositor do samba de
1981, que foi brevemente relembrado junto com a homenagem à seu autor. O enredo
é curioso. Pode-se esperar boa coisa dos carnavalescos. O samba não chega a ser
destaque, mas é bom. Com a interpretação de Clóvis Pê torna-se a cara da
escola. Só acho que a bateria deu uma leve acelerada em relação ao que vem
sempre apresentando. Talvez seja pelo fato do samba ser um pouco extenso. A
obra é correta, e parecer traduzir bem a proposta do enredo. A melodia é muito
bonita. Só não gosto muito dos refrões, que seguem o excessivo uso de verbos no
infinitivo.
Rosas de Ouro: O Rosas
este ano acertou. Um enredo rico, e que parecer trazer junto o polêmico
patrocínio. Mas este patrocínio por sua vez, não é escancarado como em certas
escolas. Parece estar no ponto certo. Agora o samba de enredo poderia ser
melhor. Supera sem dúvidas as últimas canções apresentadas pela escola, mas
ainda não se pode colocá-lo no grupo dos melhores do ano. Outro samba comprido.
Quem sabe seja devido ao enredo que também é extenso. Sua letra é muito bonita,
e a melodia acompanha bem esse nível. Porém o que diminui a qualidade da obra
são os clichês. Outro fator é que o samba não é lá muito explosivo e nem fácil
de decorar. Vale também elogiar a performance da bateria do mestre Tornado, que
tirou onda!
Vai-Vai: Novamente o vinho na avenida. Mas nenhuma
história é contada do mesmo jeito. Apesar de batido, o tema não deixa de ser
interessante (e saboroso, rs). E o que falar dos sambas do Vai-Vai hein? Só
pancada! Mesmo quando não é muito bom (como no ano passado) se torna um dos
melhores do ano. Dessa vez não foi diferente. Samba curto. Fácil de cantar. Os
refrões dão um toque especial a obra. O refrão do meio é aquele que sacode a
galera; e o principal é o mais poético, que além de apresentar muito bem o
enredo, tem uma belíssima melodia. A batucada, acelerado como lhe é
característica, fez a sua parte. Já Wander Pires parece ter se excedido no
cacos.
Mancha Verde: O tema da Mancha Verde é muito bom. Mário
Lago tem uma história muito a ver com samba. Mas o modo que ele é abordado não
me agrada muito. Trata-se de uma biografia do compositor e ator carioca. O
sambinha é até bom. Nada comparado ao lindo hino do carnaval passado, mas é
gostoso de cantar. Em alguns momentos se torna um pouco cansativo, creio
eu por ser repleto de referências na letra. Fredy Vianna mostrou que casou
muito bem com a escola. Se tratando da Mancha a gente espera sempre os melhores
sambas, desta vez contentaremos com apenas bom.
Unidos de Vila Maria: Com
um enredo não muito lá carnavalesco a Vila vem tentando o título inédito. Mas
parece que não vai ser desta vez. Samba-Enredo não é o ponto forte da escola.
Pelo menos não nos últimos anos. Meio apelativo, quase puxa-saco. Até os
refrões são difíceis de cantar. Longe daquele samba bom sobre o Japão em 2008.
Simplesmente não gostei. A bateria melhorou na gravação deste ano. Mas o a
interpretação caiu na qualidade. Aí dá no mesmo.
Acadêmicos do Tucuruvi: A faixa começa lá em cima com a belíssima introdução. Enredo
muito bem escolhido pela escola. Mazzaropi é a cara do carnaval. Igor Sorriso
parece ter trazido a irreverência de sua São Clemente lá do Rio. O samba todo é
assim. Alegre e Irreverente. A começar pelos refrões empolgantes
(principalmente o refrão do meio). Só a segunda parte da letra que me pareceu
um pouco extensa em seus versos, mas nada que comprometa a qualidade de uma
obra tão boa de se ouvir. Aplausos Tucuruvi.
Dragões da Real: A
introdução (não se pode nem chamar de esquenta mais) começa legal com o samba
do carnaval passado, que por sua vez não era muito bom, mas sem dúvidas supera
o hino da escola neste ano. O enredo é até interessante, mas o samba não
acompanha-lhe. Daniel Collete faz o possível para levantar sua melodia, porém
ela não se mostra nem um tanto empolgante. Os refrões no geral são fracos. O
refrão do meio então, é inteirinho composto por clichês de obras do carnaval. A
letra também é marcada por versos que caem no lugar-comum e, rimas no
infinitivo; que acabam deixando-a saturada. Típico samba sem brilho.
Tom Maior: Uma
das escolas que costuma ter apenas sambas de boa qualidade desde que ingressou
ao grupo especial, decepcionou em 2013. O enredo não ajuda nem um pouco. É uma
tentativa de maquiar o patrocínio obtido pela escola, que criou um tema em cima
dele. Dependendo da forma que for abordado, o enredo pode até se tornar
interessante. Mas o samba não empolga. O refrão principal é até criativo, a
letra tem um tamanho bom, e a história é contada de forma sutil; no entanto ele
não chega a ser bom. Contudo, Rene Sobral e Mestre Carlão ajudaram (e muito),
fazendo o possível para elevar o samba.
Gaviões da Fiel: Tanto enredo interessante dando sopa por
aí, e os Gaviões vem trazer justo um sobre a propaganda. Já não basta ela
encher o saco na televisão, no rádio e mais recentemente na internet; vão
trazê-la ao carnaval. Cogitaram muita coisa boa pra servir de tema, mas acharam
este melhor. E como diz a lenda, quando o enredo não é bom o samba também não
será. Uma obra comprida, quase burocrática; que tem seu ápice logo após o
segundo refrão. E que, aliás, é um refrão legal. Só! Ah, que saudades dos
sambas que a Gaviões trazia à dez anos atrás. Na revista, a escola não
homenageou ninguém de sua história no espaço que haviam colocado para isso, e
no lugar puseram fotos de musas. São bonitas, claro; mas no mínimo foi um
desrespeito com sua tradicional velha guarda, que com certeza tem muito pra
contar. E eles ainda teimam em misturar futebol com samba, fazendo alusão ao
time que os originou, no início e no final da faixa.
X-9 Paulistana: Vindo de sambas ruins nos últimos anos, e com um tema já
muito conhecido pelos sambistas da cidade, não se poderia esperar muito do
samba de enredo da X-9. E não é que ela nos surpreendeu mesmo? Sambão.
Diferente, criativo, bem feito e bem contado. Royce do Cavaco leva a obra ao
seu patamar máximo. O modo com que o enredo é abordado parece ser bem
diferente, e curioso. A letra do samba mostra essa saga de uma viajem que se
finda em festa na tão diversa cidade de São Paulo. Mestre Bruxinha evoluiu
nitidamente de um ano pra cá. O único compositor fez um belo poema.
Império de Casa Verde: Se for seguir pela ordem da revista seria o Águia de Ouro
(devido a algum erro na impressão), mas no CD é mesmo o Império. Como lhe é de
costume, a bateria de Mestre Zoinho dá um show à parte. Carlão segue bem no
microfone. Mas em questão de samba a coisa não é bem por aí. Outra letra
comprida, e lotada de referências. No geral, muito previsível. O refrão do meio
quebra bem essa linha cansativa, faz o samba crescer, e a bateria se aproveita
muito bem disso. Só que depois, o samba volta a ser chato, creio eu por culpa
de sua melodia. O enredo também é um pouco batido.
Águia de Ouro: Se
o enredo do Águia já era bom, se tornou muito melhor com o samba feito. (Com o
perdão da palavra) puta que pariu, que samba bonito! Sem dúvida nenhuma é a
melhor faixa dentre as 22. Outra obra diferenciada, que se distingue das
demais, que sai do lugar-comum. Seja na poesia da letra, ou na melodia
deliciosa de se cantar. São várias alusões às composições de João Nogueira em
toda letra, que é repleta de partes que se sobressaem. Mas o grande diferencial
está no final do samba, que termina com uma deixa belíssima para o refrão
principal, e ainda abre espaço pra bateria fazer uma graça. Sem falar nos
refrões: o principal num tom muito gotoso (mesmo sem citar o nome da escola), e
o do meio com uma sextilha que não torna-se cansativa. Aliás não é só o refrão
que não é cansativo não. O samba tem um tamanho maior nos versos, mas sua
melodia varia tão bem que de maneira nenhuma ele se torna exaustivo. O samba de
introdução à faixa - e de autoria de João, apesar de curto, é de emocionar. Uma
faixa para se ouvir de manhã, e cantarolar de tarde por aí. Ah, e um detalhe:
Diogo Nogueira, filho do João, está no time dos autores deste hino, que é
justamente sobre seu pai.
Nenê de Vila Matilde: Vila que te quero Vila! De volta ao Especial, vem trazendo
um enredo notável e muito importante. A igualdade foi brilhantemente escolhida
para o carnaval 2013, agora se ela será bem desenvolvida tenho lá minhas
dúvidas. O samba apesar de não empolgar, retrata bem isso. Conta bem a história
proposta, preenchendo de forma contundente os versos da obra. Luizinho Andanças
tem uma participação especial; afinal ele o cantou muito bem nas eliminatórias,
e agora também no disco. Não podemos dizer que o nível de sambas apresentados
pela agremiação caiu, até porque este não é inferior aos últimos anos, mas a
explosão chega a fazer falta à escola. Não deixa de ser um samba forte, de mensagem.
Acadêmicos do Tatuapé: A empolgação que faltou na faixa anterior, sobra nessa. O
Tatuapé aposta num refrão fácil e contagiante. A letra é bonita, bem
desenvolvida e tem boas passagens. Lembra-me muito a obra do carnaval passado.
No geral a melodia é simples, assim como o samba todo. O enredo é uma bela
homenagem a uma grande sambista, assim como em 2012. Porém desta vez quem
recebe reverência é Beth Carvalho. Senti falta da participação da cantora, pelo
menos na introdução ao samba. Um ponto positivo no samba de enredo do Tatuapé
neste ano, é a volta do título inteiro do enredo aparecer na letra do samba.
Bela tradição de antigos carnavais, que não era pra ter se perdido.
Pérola Negra: Na mesma linha dos últimos anos, a escola
vem trazendo sambas bons e de belas letras; com uma melodia não tão
contagiante. Este carnaval não será diferente. O ponto fraco da vez são os
refrões que não empolgam, e que tornam-se apenas duas quadras na obra que são
repetidas. Isso porém parece ser compensado na bela letra que traduz bem o
enredo, que em base é a narrativa escrita por Ariano Suassuna e, que
posteriormente tornou-se um filme de grande sucesso nacional. O samba não
consegue trazer consigo nem um pouco da magia da obra do escritor, mas expressa
o enredo de forma correta. Não deixa de ser um dos melhores sambas de enredo do
Grupo de Acesso.
Camisa Verde e Branco: É com a linda e brevíssima introdução do
samba de 1986 que o Camisa inicia sua participação no disco. O refrão mostra
que cresceu na voz de Igor Sorriso, o novo intérprete, e ganhou a cara da
escola. O samba é curto e muito fácil. Crescente no seu segundo refrão e bem
desenvolvido na letra como um todo. Não é uma obra-prima, mas tem os elementos
ideias para a alegria que tem o carnaval. A letra casou muito bem com a
melodia. Agora em termos de enredo a escola não parece estar tão bem. O tema é
bonito para um desfile, mas o que preocupa é a forma com que ele será abordado.
A partir do texto (muito mal) elaborado pelo carnavalesco da escola, pode-se ter
a noção da dificuldade que os compositores devem ter encontrado para fazer o
samba. Fora os erros de português que o tal texto contém... Ainda bem que a
revista do carnaval não vale nota! rs.
Leandro de Itaquera: Outro tema afro no carnaval paulistano. Este
por sua vez não parece ter algum diferencial. Como de costume, o samba é bom.
Tema afro dá samba bom! Mas o tema que não parece ser tão bom assim. Ao
englobar tantos assuntos de um tema sem um propósito central, o enredo poderia
facilmente fugir da proposta. E, ao meu ver, isso transcorreu ao longo de toda
a letra. Com tanta coisa para se falar é difícil chegar a um ponto de
equilíbrio a não ser a cultura afro. Mesmo confuso, o enredo não deixa de ser
rico. A letra expressa bem toda esta riqueza, e ao mesmo tempo em que é extensa
a sua melodia faz com que o samba passa muito bem pelos ouvidos. Em
especial na parte final da obra, que é o ápice do samba. A bateria de Mestre
Augusto parece ter amadurecido bem. Agora outro desrespeito na sessão de homenageados
na revista é feito pela agremiação em seu segundo ano consecutivo. A parte
entregue à escola é para que façam uma homenagem à seus baluartes, e não para
bajulação de políticos como a Leandro fez novamente. Lamentável.
Estrela do Terceiro Milênio: Mais um enredo-homenagem. Porém desta vez
não é sobre alguém importante para o samba como três escolas fizeram
anteriormente neste disco. Elke Maravilha é uma personalidade de destaque no
Brasil, mas creio eu que muito mais gente merecia uma homenagem da escola de
samba por aí. Já o samba é simples e breve. Não tem uma bela letra, e nem uma
bela melodia; mas é correto. Não chega a ser ruim. Em momento nenhum a obra
chega a empolgar, no entanto a bateria Pegada da Coruja bem que tentou. André
Pantera interpretou muito bem o samba. E mais uma vez a bajulação de políticos
se fez presente na revista. E de novo pelo segundo ano consecutivo. Dessa vez
foi a Terceiro Milênio que em vez de dar valor a sua própria comunidade
preferiu fazer média com deputado.
Morro da Casa Verde: A simpática escola da Zona Norte começa sua faixa com a, no
mínimo cômica, chamada de Adeílton. Outro samba simples, sem destaque, porém
desta vez o enredo abordado é bom. Liberdade, é essencial. Novamente a Morro
acertou no tema. A letra é curta e correta. A melodia não agita ninguém. Apenas
o refrão principal chama o povo, sem apelar para nenhum clichê. Como disse o
intérprete: "tudo bem feitinho".
Unidos do Peruche: Outra escola que começa com um belo arranjo de corda na
introdução, mas como em todas as faixas neste ano, é de curta duração. O refrão
principal logo começa forte e contagiante, mas acaba aí. O samba não é alegre.
Pelo contrário, é extenso demais e burocrático. Já o enredo é muito bom de se
falar, e veio em boa hora. Porém se não for bem traçado, assim como na Leandro,
pode acabar se perdendo na própria história. O ponto mais fraco pra mim, é o
refrão do meio que, mesmo com o esforço de Toninho Penteado acaba cansando. O
samba todo não chega a esse ponto, devido a melodia que explode da parte final
do samba para o refrão principal.
Imperador do Ipiranga: A denúncia da escola é válida. O enredo é engajado, e forte.
Em primeira pessoa, o samba é feito como se a criança clamasse pela ajuda. A
letra é toda baseada neste apelo, e por mais que seja um pouco confusa, é muito
bonita. A melodia é gostosa, e Evandro Malandro contribuiu muito para essa
impressão. O refrão é muito bom, não tanto quanto no carnaval passado, mas
próximo do ideal. Apesar do enredo delicado, a obra teve um resultado bom.
Entretanto acho que poderia ser um pouco menor na sua parte final. O título do
enredo também foi bem escolhido.
Unidos de Santa Bárbara: E por fim a agremiação do extremo leste
deixa sua marca no disco. Uma contribuição válida, sendo uma escola recém
ascendente. Escolheu um enredo muito bom, e escasso no cotidiano. A gentileza!
A letra do samba é um tanto quanto comprida, com uma melodia arrastada. Mas
sobe na parte final, com direito a bossa da bateria. Só achei desnecessária a
participação de Tinga no meio da faixa, que praticamente nem cantou e só fez
cacos. O samba é até simpático e encerra bem o CD e a revista do carnaval
paulistano 2013.
Por fim concluo que nos resta ouvir e aprender as obras para o
carnaval, e acompanhar sua evolução na avenida. Espero também que ano que vem
possam corrigir os erros do material deste ano, e que a qualidade dos sambas
melhore. Samba de enredo tem que ser ímpar, não pode seguir modelo algum. Cada
samba tem sua particularidade e sua individualidade. Regredir esse caminho é
burrice. É tentar padronizar o carnaval.
Ufffffaaaa! E que venha o carnaval de 2013 aí!
Nenhum comentário:
Postar um comentário