Cola cum Fróis

Escrevo pela necessidade de me livrar das palavras | @_dudufrois

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Kit Carnaval SP 2013

Fim de ano é sinônimo de que? Proximidade com o carnaval, é lógico. Então há algum tempinho atrás a Liga Independente das Escola de Samba de São Paulo (LIGA) lançou o kit do Carnval 2013 - CD com sambas de enredo + Revista do Carnaval 2013. Ouvi e li o material algumas vezes, e achei que seria válido manifestar minha opinião aqui. Segue então a minha opinião sobre revista e do CD, e é claro, dos sambas. Abaixo uma foto da festa de lançamento do Kit, que ocorreu no sambódramo do Anhembi.

Foto: Leonardo Franco - CP


Começando pela revista, que já tem a sua quarta edição, e se tornou uma bela forma de divulgação do carnaval paulistano ao vendê-la juntamente com o disco. Outro ganho do nosso carnaval é fabricar o material duplo, isto é, contendo escolas do grupo de especial e acesso. No geral o material melhorou mesmo em relação ao de 2012, tendo esse ano uma revista mais completa e gostosa do sambista ler. Fizeram bem em retirar a merda que fizeram ano passado, ao ocupar as páginas da revista com a versão em inglês de cada texto. Gostei muito também da homenagem feita a D. Edna e Zelão, que infelizmente vieram a falecer neste ano. Outro ponto positivo deste ano é o artigo escrito no final da edição por Fabio Cavicchio Parra, traçando uma bela visão e análise sobre as Comissões de Frente que tanto mudaram em nosso carnaval. A única ressalta a se fazer negativamente; é sobre o marketing exposto nas primeiras páginas, dando a falsa impressão de que o Governo apoia e investe no seu carnaval da melhor forma possível.

Sobre o CD eu digo que em geral foi muito bem gravado e mixado. A tecnologia vem crescendo, e o carnaval acompanhando. O pequeno coral ao fundo de cada samba também é agradável. Porém, ai porém; quiseram limitar de mais o tempo de cada samba. Não há nem um aquecimento antes. É só o grito de guerra do intérprete e pronto. Gostoso é ouvir aquele samba-exaltação antes de cada faixa. São Paulo tinha essa característica nos discos anteriores, e isso vem se perdendo. Não pode. Quem compra o CD não quer apenas ouvi-lo para o carnaval 2013. Quer ouvi-lo sempre, tê-lo de recordação. Esse esquenta antes do samba dá singularidade a cada obra. Agora em questão de qualidade, também lamento este ano. Tá certo que alguns temas escolhidos pelas agremiações nada contribuem para um bom samba. E que algumas sinopses escritas pelos carnavalescos só pioram a situação do compositor. Mas não é pra tanto. Os sambas parecem obedecer uma tendência de serem cada vez mais uniformes, meio que seguindo um modelo de samba nota 10. E o pior é que no fim muitos destes sambas alcançam a nota máxima, devido ao mal critério atribuído pelo jurado encarregado ou pela forma que lhe orientam a julgá-los. Ano passado a coisa não era muito diferente. Entretanto se você for ouvir o disco dos sambas de enredo de 5 ou 10 anos atrás já nota-se uma diferença legal. Talvez seja a tendência da vez. Resta-nos esperar a cada ano por um samba que salve a safra. E isso vem acontecendo sempre. Ah... senti uma pegada mais fraca das baterias em algumas escolas também. Acho que se pode brincar bem mais do que apenas entrar diretão com o samba.



Enfim iremos falar de escola por escola. Revista e CD.


Mocidade Alegre: A faixa começa lindamente com a homenagem da presidente Solange à Seu Beto, baluarte da escola e compositor do samba de 1981, que foi brevemente relembrado junto com a homenagem à seu autor. O enredo é curioso. Pode-se esperar boa coisa dos carnavalescos. O samba não chega a ser destaque, mas é bom. Com a interpretação de Clóvis Pê torna-se a cara da escola. Só acho que a bateria deu uma leve acelerada em relação ao que vem sempre apresentando. Talvez seja pelo fato do samba ser um pouco extenso. A obra é correta, e parecer traduzir bem a proposta do enredo. A melodia é muito bonita. Só não gosto muito dos refrões, que seguem o excessivo uso de verbos no infinitivo.

Rosas de Ouro: O Rosas este ano acertou. Um enredo rico, e que parecer trazer junto o polêmico patrocínio. Mas este patrocínio por sua vez, não é escancarado como em certas escolas. Parece estar no ponto certo. Agora o samba de enredo poderia ser melhor. Supera sem dúvidas as últimas canções apresentadas pela escola, mas ainda não se pode colocá-lo no grupo dos melhores do ano. Outro samba comprido. Quem sabe seja devido ao enredo que também é extenso. Sua letra é muito bonita, e a melodia acompanha bem esse nível. Porém o que diminui a qualidade da obra são os clichês. Outro fator é que o samba não é lá muito explosivo e nem fácil de decorar. Vale também elogiar a performance da bateria do mestre Tornado, que tirou onda!

Vai-Vai: Novamente o vinho na avenida. Mas nenhuma história é contada do mesmo jeito. Apesar de batido, o tema não deixa de ser interessante (e saboroso, rs). E o que falar dos sambas do Vai-Vai hein? Só pancada! Mesmo quando não é muito bom (como no ano passado) se torna um dos melhores do ano. Dessa vez não foi diferente. Samba curto. Fácil de cantar. Os refrões dão um toque especial a obra. O refrão do meio é aquele que sacode a galera; e o principal é o mais poético, que além de apresentar muito bem o enredo, tem uma belíssima melodia. A batucada, acelerado como lhe é característica, fez a sua parte. Já Wander Pires parece ter se excedido no cacos.

Mancha Verde: O tema da Mancha Verde é muito bom. Mário Lago tem uma história muito a ver com samba. Mas o modo que ele é abordado não me agrada muito. Trata-se de uma biografia do compositor e ator carioca. O sambinha é até bom. Nada comparado ao lindo hino do carnaval passado, mas é gostoso de  cantar. Em alguns momentos se torna um pouco cansativo, creio eu por ser repleto de referências na letra. Fredy Vianna mostrou que casou muito bem com a escola. Se tratando da Mancha a gente espera sempre os melhores sambas, desta vez contentaremos com apenas bom.

Unidos de Vila Maria: Com um enredo não muito lá carnavalesco a Vila vem tentando o título inédito. Mas parece que não vai ser desta vez. Samba-Enredo não é o ponto forte da escola. Pelo menos não nos últimos anos. Meio apelativo, quase puxa-saco. Até os refrões são difíceis de cantar. Longe daquele samba bom sobre o Japão em 2008. Simplesmente não gostei. A bateria melhorou na gravação deste ano. Mas o a interpretação caiu na qualidade. Aí dá no mesmo.

Acadêmicos do Tucuruvi: A faixa começa lá em cima com a belíssima introdução. Enredo muito bem escolhido pela escola. Mazzaropi é a cara do carnaval. Igor Sorriso parece ter trazido a irreverência de sua São Clemente lá do Rio. O samba todo é assim. Alegre e Irreverente. A começar pelos refrões empolgantes (principalmente o refrão do meio). Só a segunda parte da letra que me pareceu um pouco extensa em seus versos, mas nada que comprometa a qualidade de uma obra tão boa de se ouvir. Aplausos Tucuruvi.

Dragões da Real: A introdução (não se pode nem chamar de esquenta mais) começa legal com o samba do carnaval passado, que por sua vez não era muito bom, mas sem dúvidas supera o hino da escola neste ano. O enredo é até interessante, mas o samba não acompanha-lhe. Daniel Collete faz o possível para levantar sua melodia, porém ela não se mostra nem um tanto empolgante. Os refrões no geral são fracos. O refrão do meio então, é inteirinho composto por clichês de obras do carnaval. A letra também é marcada por versos que caem no lugar-comum e, rimas no infinitivo; que acabam deixando-a saturada. Típico samba sem brilho.

Tom Maior: Uma das escolas que costuma ter apenas sambas de boa qualidade desde que ingressou ao grupo especial, decepcionou em 2013. O enredo não ajuda nem um pouco. É uma tentativa de maquiar o patrocínio obtido pela escola, que criou um tema em cima dele. Dependendo da forma que for abordado, o enredo pode até se tornar interessante. Mas o samba não empolga. O refrão principal é até criativo, a letra tem um tamanho bom, e a história é contada de forma sutil; no entanto ele não chega a ser bom. Contudo, Rene Sobral e Mestre Carlão ajudaram (e muito), fazendo o possível para elevar o samba. 

Gaviões da Fiel: Tanto enredo interessante dando sopa por aí, e os Gaviões vem trazer justo um sobre a propaganda. Já não basta ela encher o saco na televisão, no rádio e mais recentemente na internet; vão trazê-la ao carnaval. Cogitaram muita coisa boa pra servir de tema, mas acharam este melhor. E como diz a lenda, quando o enredo não é bom o samba também não será. Uma obra comprida, quase burocrática; que tem seu ápice logo após o segundo refrão. E que, aliás, é um refrão legal. Só! Ah, que saudades dos sambas que a Gaviões trazia à dez anos atrás. Na revista, a escola não homenageou ninguém de sua história no espaço que haviam colocado para isso, e no lugar puseram fotos de musas. São bonitas, claro; mas no mínimo foi um desrespeito com sua tradicional velha guarda, que com certeza tem muito pra contar. E eles ainda teimam em misturar futebol com samba, fazendo alusão ao time que os originou, no início e no final da faixa. 

X-9 Paulistana: Vindo de sambas ruins nos últimos anos, e com um tema já muito conhecido pelos sambistas da cidade, não se poderia esperar muito do samba de enredo da X-9. E não é que ela nos surpreendeu mesmo? Sambão. Diferente, criativo, bem feito e bem contado. Royce do Cavaco leva a obra ao seu patamar máximo. O modo com que o enredo é abordado parece ser bem diferente, e curioso. A letra do samba mostra essa saga de uma viajem que se finda em festa na tão diversa cidade de São Paulo. Mestre Bruxinha evoluiu nitidamente de um ano pra cá. O único compositor fez um belo poema. 

Império de Casa Verde: Se for seguir pela ordem da revista seria o Águia de Ouro (devido a algum erro na impressão), mas no CD é mesmo o Império. Como lhe é de costume, a bateria de Mestre Zoinho dá um show à parte. Carlão segue bem no microfone. Mas em questão de samba a coisa não é bem por aí. Outra letra comprida, e lotada de referências. No geral, muito previsível. O refrão do meio quebra bem essa linha cansativa, faz o samba crescer, e a bateria se aproveita muito bem disso. Só que depois, o samba volta a ser chato, creio eu por culpa de sua melodia. O enredo também é um pouco batido.

Águia de Ouro: Se o enredo do Águia já era bom, se tornou muito melhor com o samba feito. (Com o perdão da palavra) puta que pariu, que samba bonito! Sem dúvida nenhuma é a melhor faixa dentre as 22. Outra obra diferenciada, que se distingue das demais, que sai do lugar-comum. Seja na poesia da letra, ou na melodia deliciosa de se cantar. São várias alusões às composições de João Nogueira em toda letra, que é repleta de partes que se sobressaem. Mas o grande diferencial está no final do samba, que termina com uma deixa belíssima para o refrão principal, e ainda abre espaço pra bateria fazer uma graça. Sem falar nos refrões: o principal num tom muito gotoso (mesmo sem citar o nome da escola), e o do meio com uma sextilha que não torna-se cansativa. Aliás não é só o refrão que não é cansativo não. O samba tem um tamanho maior nos versos, mas sua melodia varia tão bem que de maneira nenhuma ele se torna exaustivo. O samba de introdução à faixa - e de autoria de João, apesar de curto, é de emocionar. Uma faixa para se ouvir de manhã, e cantarolar de tarde por aí. Ah, e um detalhe: Diogo Nogueira, filho do João, está no time dos autores deste hino, que é justamente sobre seu pai. 

Nenê de Vila Matilde: Vila que te quero Vila! De volta ao Especial, vem trazendo um enredo notável e muito importante. A igualdade foi brilhantemente escolhida para o carnaval 2013, agora se ela será bem desenvolvida tenho lá minhas dúvidas. O samba apesar de não empolgar, retrata bem isso. Conta bem a história proposta, preenchendo de forma contundente os versos da obra. Luizinho Andanças tem uma participação especial; afinal ele o cantou muito bem nas eliminatórias, e agora também no disco. Não podemos dizer que o nível de sambas apresentados pela agremiação caiu, até porque este não é inferior aos últimos anos, mas a explosão chega a fazer falta à escola. Não deixa de ser um samba forte, de mensagem.

Acadêmicos do Tatuapé: A empolgação que faltou na faixa anterior, sobra nessa. O Tatuapé aposta num refrão fácil e contagiante. A letra é bonita, bem desenvolvida e tem boas passagens. Lembra-me muito a obra do carnaval passado. No geral a melodia é simples, assim como o samba todo. O enredo é uma bela homenagem a uma grande sambista, assim como em 2012. Porém desta vez quem recebe reverência é Beth Carvalho. Senti falta da participação da cantora, pelo menos na introdução ao samba. Um ponto positivo no samba de enredo do Tatuapé neste ano, é a volta do título inteiro do enredo aparecer na letra do samba. Bela tradição de antigos carnavais, que não era pra ter se perdido. 

Pérola Negra: Na mesma linha dos últimos anos, a escola vem trazendo sambas bons e de belas letras; com uma melodia não tão contagiante. Este carnaval não será diferente. O ponto fraco da vez são os refrões que não empolgam, e que tornam-se apenas duas quadras na obra que são repetidas. Isso porém parece ser compensado na bela letra que traduz bem o enredo, que em base é a narrativa escrita por Ariano Suassuna e, que posteriormente tornou-se um filme de grande sucesso nacional. O samba não consegue trazer consigo nem um pouco da magia da obra do escritor, mas expressa o enredo de forma correta. Não deixa de ser um dos melhores sambas de enredo do Grupo de Acesso.

Camisa Verde e Branco: É com a linda e brevíssima introdução do samba de 1986 que o Camisa inicia sua participação no disco. O refrão mostra que cresceu na voz de Igor Sorriso, o novo intérprete, e ganhou a cara da escola. O samba é curto e muito fácil. Crescente no seu segundo refrão e bem desenvolvido na letra como um todo. Não é uma obra-prima, mas tem os elementos ideias para a alegria que tem o carnaval. A letra casou muito bem com a melodia. Agora em termos de enredo a escola não parece estar tão bem. O tema é bonito para um desfile, mas o que preocupa é a forma com que ele será abordado. A partir do texto (muito mal) elaborado pelo carnavalesco da escola, pode-se ter a noção da dificuldade que os compositores devem ter encontrado para fazer o samba. Fora os erros de português que o tal texto contém... Ainda bem que a revista do carnaval não vale nota! rs.

Leandro de Itaquera: Outro tema afro no carnaval paulistano. Este por sua vez não parece ter algum diferencial. Como de costume, o samba é bom. Tema afro dá samba bom! Mas o tema que não parece ser tão bom assim. Ao englobar tantos assuntos de um tema sem um propósito central, o enredo poderia facilmente fugir da proposta. E, ao meu ver, isso transcorreu ao longo de toda a letra. Com tanta coisa para se falar é difícil chegar a um ponto de equilíbrio a não ser a cultura afro. Mesmo confuso, o enredo não deixa de ser rico. A letra expressa bem toda esta riqueza, e ao mesmo tempo em que é extensa  a sua melodia faz com que o samba passa muito bem pelos ouvidos. Em especial na parte final da obra, que é o ápice do samba. A bateria de Mestre Augusto parece ter amadurecido bem. Agora outro desrespeito na sessão de homenageados na revista é feito pela agremiação em seu segundo ano consecutivo. A parte entregue à escola é para que façam uma homenagem à seus baluartes, e não para bajulação de políticos como a Leandro fez novamente. Lamentável.

Estrela do Terceiro Milênio: Mais um enredo-homenagem. Porém desta vez não é sobre alguém importante para o samba como três escolas fizeram anteriormente neste disco. Elke Maravilha é uma personalidade de destaque no Brasil, mas creio eu que muito mais gente merecia uma homenagem da escola de samba por aí. Já o samba é simples e breve. Não tem uma bela letra, e nem uma bela melodia; mas é correto. Não chega a ser ruim. Em momento nenhum a obra chega a empolgar, no entanto a bateria Pegada da Coruja bem que tentou. André Pantera interpretou muito bem o samba. E mais uma vez a bajulação de políticos se fez presente na revista. E de novo pelo segundo ano consecutivo. Dessa vez foi a Terceiro Milênio que em vez de dar valor a sua própria comunidade preferiu fazer média com deputado. 

Morro da Casa Verde: A simpática escola da Zona Norte começa sua faixa com a, no mínimo cômica, chamada de Adeílton. Outro samba simples, sem destaque, porém desta vez o enredo abordado é bom. Liberdade, é essencial. Novamente a Morro acertou no tema. A letra é curta e correta. A melodia não agita ninguém. Apenas o refrão principal chama o povo, sem apelar para nenhum clichê. Como disse o intérprete: "tudo bem feitinho".

Unidos do Peruche: Outra escola que começa com um belo arranjo de corda na introdução, mas como em todas as faixas neste ano, é de curta duração. O refrão principal logo começa forte e contagiante, mas acaba aí. O samba não é alegre. Pelo contrário, é extenso demais e burocrático. Já o enredo é muito bom de se falar, e veio em boa hora. Porém se não for bem traçado, assim como na Leandro, pode acabar se perdendo na própria história. O ponto mais fraco pra mim, é o refrão do meio que, mesmo com o esforço de Toninho Penteado acaba cansando. O samba todo não chega a esse ponto, devido a melodia que explode da parte final do samba para o refrão principal. 

Imperador do Ipiranga: A denúncia da escola é válida. O enredo é engajado, e forte. Em primeira pessoa, o samba é feito como se a criança clamasse pela ajuda. A letra é toda baseada neste apelo, e por mais que seja um pouco confusa, é muito bonita. A melodia é gostosa, e Evandro Malandro contribuiu muito para essa impressão. O refrão é muito bom, não tanto quanto no carnaval passado, mas próximo do ideal. Apesar do enredo delicado, a obra teve um resultado bom. Entretanto acho que poderia ser um pouco menor na sua parte final. O título do enredo também foi bem escolhido.

Unidos de Santa Bárbara: E por fim a agremiação do extremo leste deixa sua marca no disco. Uma contribuição válida, sendo uma escola recém ascendente. Escolheu um enredo muito bom, e escasso no cotidiano. A gentileza! A letra do samba é um tanto quanto comprida, com uma melodia arrastada. Mas sobe na parte final, com direito a bossa da bateria. Só achei desnecessária a participação de Tinga no meio da faixa, que praticamente nem cantou e só fez cacos. O samba é até simpático e encerra bem o CD e a revista do carnaval paulistano 2013.

Por fim concluo que nos resta ouvir e aprender as obras para o carnaval, e acompanhar sua evolução na avenida. Espero também que ano que vem possam corrigir os erros do material deste ano, e que a qualidade dos sambas melhore. Samba de enredo tem que ser ímpar, não pode seguir modelo algum. Cada samba tem sua particularidade e sua individualidade. Regredir esse caminho é burrice. É tentar padronizar o carnaval.

Ufffffaaaa! E que venha o carnaval de 2013 aí!

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