E não foi jogo ruim não, rapá! Aaaaah, o do Santos x Vitória foi sim... Aliás, essa temporada foi dura, viu. Fiz a pré-temporada em Pindamonhangaba, me despedi e, logo no carnaval, me joguei pra Sampa. Matei aquela vontade de morar numa cidade grande, sair o fim de semana todo, conhecer gente nova, ter teatro e padoca na esquina da casa... É bem mais prático, claro. Mas é custoso. Nesse tempo em que fui só mais um cidadão paulistano tomei conhecimento do preço dum pão na chapa e um pingado. De umas cervejas geladas em eventos de rua, inclusive. Além de deixar por aquele solo de José de Anchieta meu celular, meu notebook e meus documentos. Porém, colhi muita coisa de lá também.
Aprendi a pegar busão. Louvei o app de celular que indica se ele tá vindo. Agradeci as faixas de ônibus diariamente. Senti falta da minha bike, muita falta. Não sei se dei azar, mas minhas linhas de ônibus pareciam as piores da cidade - ouviu 7725-10? Aprendi a estudar no busão. Valorizei meu tempo naquela cidade de sujeitos atrasados. Economizei um tanto d'água. Adquiri ainda mais raiva de toda a crew do Geraldinho. Me empolguei e depois me decepcionei com uma política mais "arejada". Conheci lugares fantásticos. Mais que isso. Conheci pessoas fantásticas. E por mais que eu passasse o resto de minha vida lá na capitar, isso numa otimista previsão longínqua, não conheceria os bons lugares e pessoas suficientes daquela selva de pedra. Sem contar a oportunidade que eu tive esse ano de conhecer lugares e pessoas pelo Rio e por Floripa.
Deixei, em 2014, pra trás, pessoas para rever, lugares para revisitar, uma quadra na Barra Funda pra voltar logo logo, um samba pra firmar e uns rolês que não esqueci que estou devendo, viu? Quero, e vou, dar continuidade a tudo isso, só que lá pro ano que ainda virá. Assim como, nesse restin de ano, tô revendo muita coisa boa aqui em Pinda. E ao mesmo tempo descobrindo minha cidade de outras formas. Desconstruindo uma visão que eu tinha ano passado. Ficar distante por um tempo é bom, que se há algum sentimento mais forte ele se aflora em meio a essa distância, e volta muito mais gostoso, mais valorizado.
Agora, ainda não quero morar aqui. Tal como na mesma época do ano passado, não sei pra onde vou. Quero me jogar pro mundão outra vez. Ir além de São Paulo, já que o Brasil é tão grande, né? Dilma, libera a verba, que pralguma federal desse país eu vou, ah se vou!

Té logo, Sum Paulo
Mas eu vorto.
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