Cola cum Fróis

Escrevo pela necessidade de me livrar das palavras | @_dudufrois

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Embolada de Exílio

Minha terra tem palmeiras,
Tem pardal e sabiá.
Tem cascata e cachoeiras
E o mais brilhante luar.

Minha terra tem ar puro,
Céu azul, fruta no pé.
Em meu bosque não há muro,
Cabe "homi", cabe "muié".

Cabe quem quiser chegar,
Cabe o povo lá da praça:
Povo "bão" de prosear.
Minha terra tem mais graça!

Graça aqui é achar tempo,
Procurar chegar primeiro,
Prosseguir sobrevivendo...
Teu tempo vira dinheiro,
Teu prazer torna fumaça:
Seu prazer é passageiro.

Não deixe, Deus, que a essência
Se acabe no meu lugar.
Não permita que meu Vale
Imite o "pogresso" cá.
Que a fumaça da metrópole
Não paire sobre meu ar!

Vale... Ah, se vale.

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