Cola cum Fróis

Escrevo pela necessidade de me livrar das palavras | @_dudufrois

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Chuva de bala



Uma hora tá tranquilão, maior paz
De repente o tempo fecha!

O céu que era azul
Agora é cinza chumbo
Splash!

A água vem certeira, tipo flecha
E se tu moscar te leva junto

São litros mais litros de chuva
Vão caindo pique brainstorm,
Enchendo ruas onde geralmente alguém dorme

E ela vem forte
Pra quem sofre
E não tem sorte
Lá vem morte...

Lamentável!
Outra perda irreparável...

Ratatatata, ratatatata, ratatatata, ratatatata,
Ratatatata, ratatatata, ratatatata, ratatatata,
Ratatatata, ratatatata, ratatatata, ratatatata,
Ratatatata, ratatatata, ratatatata, ratatatata!
(Oitenta tiros)


- Ah, mas pensaram que é bandido...
E quem será o responsável?

E, aí? 
Disso ninguém fala, né?
E quando fala, fala bosta
Enquanto isso outro preto leva bala pelas costas

Bem-vindos a selva de pedra
Onde a justiça é seletiva
E pra mudar a porra da regra
Só uma catarse coletiva!

Quem sabe assim a luz a gente até possa obter
Se aqui na Terra não rolar, bora lá pra Júpiter!

Arte em Movimento


Roda gira
Gira roda
No compasso da palavra

Arte inspira
Incomoda
Rasga a pele tipo faca

E fortalece a mente fraca
Soluciona até conflito
Ta na roupa, tá nas placa
Seu limite é infinito

Como um grito
Antes, contido
Hoje consigo
Ver sorriso,
Em tudo isso
Antes, eu só via drama

Agora não tem
mais mistério
Desestresso
A cada verso
Encontro com meu alter ego
Enquanto a mente diagrama





Forêt Vierge - Les Bords du Parahiba